Todos ouvem falar sobre o meio ambiente e a educação ambiental, mas o que realmente é o meio ambiente? Quais propostas estão sendo tomadas para que as futuras gerações possam usufruir do Meio Ambiente com mais consciência e responsabilidade?

Marcadores

Gênero: Resenha - WALL-E

Wall-E
Já faz um tempinho que vi o filme (2 semanas), mas esse é um daqueles filmes que não saem da sua cabeça por um bom tempo, não digo nem só pela parte técnica, gráficos e detalhes (que, por sinal, foram feitos com maestria pelo pessoal da Pixar), mas acho que a mensagem que o filme passa é por demais importante para que seja esquecida em um ou dois dias.
Wall-E é um filme de amor, mas não só isso, o filme possui uma forte crítica ao nosso estilo de vida, ele mostra (com detalhes), como será a nossa vida se continuarmos “evoluindo” desta forma. Um planeta assolado pela poluição e devastação é o cenário deste filme, constantes tempestades de areia e todo aquele lixo acumulado, sendo compactado e empilhado por um único robô sobrevivente, Wall-E é o único habitante do planeta, tendo como companhia apenas uma baratinha que se comporta como um cão fiel, os humanos moram em uma nave espacial longe da Terra, como se fosse uma Arca de Noé, e já estão longe de seu planeta há mais de 700 anos. Então temos um robô que coleta lixo, o filme é só isso? E o amor? Calma, aí é que a trama começa… Wall-E não é apenas um robô, não é explicado no filme como nem porquê, mas Wall-E tem inteligência artificial, e além de coletar lixo, guarda em sua “casa” objetos que preservam os últimos vestígios de humanidade no planeta. Todas as noites ele assiste a um vídeo de um antigo musical e você é capaz de enxergar emoção naqueles olhos artificiais, como quando ele vê no vídeo um casal dando as mãos e tenta simular aquele movimento.
Wall-E e sua fiel baratinha
Wall-E é um solitário sonhador e mesmo sendo “de lata” transmite uma humanidade sem igual, como o gosto por músicas, ou pelo fato de apagar as luzes de sua “casa“, e ficar balançando a prateleira que usa para dormir (como fazemos quando deitamos em uma rede), a história vai passando e pouco tempo depois ele se vê apaixonado por Eve, uma robôzinha enviada à Terra com a missão de encontrar algum vestígio de vida, uma planta, que significaria que o nível de contaminação na Terra já havia reduzido. Não vou contar a história toda aqui, este é um filme que merece ser visto nos cinemas, e se você prestar atenção, sairá do cinema pensando “Esse futuro não está tão longe assim“.
Capitão e Eve
Apesar da forte crítica ao estilo de vida que estamos vivendo (e que com o tempo, só tende a piorar), o filme não é chato, e você pode até sair do cinema pensando que precisa mudar a situação mas não acredito que você vá sentir raiva, como sentimos quando vemos algum documentário. O que, pra mim, é um ponto positivo, pois essa raiva acaba sendo passageira, por ser muito agressiva… Temos a tendência natural a deixar de lado o que nos agride, e Wall-E consegue, com sutileza, nos mostrar que estamos no caminho errado, mostrando que o mundo pode chegar naquele ponto mas deixando o foco principal da história no robô compactador de lixo e sua forma simples de ver/fazer as coisas.
Que a Terra precisa de ajuda, isso todos já sabemos, a situação piora a cada dia e as medidas que devem ser tomadas são cada vez mais urgentes, caso contrário, em breve não teremos mais pra onde fugir, e infelizmente não temos um Wall.E e nem uma Eve/ Eva para nos salvar.
Wall-E salvando a única plantinha da Terra
Fonte: http://www.projetobonsai.com/2008/07/19/wall-e/ (Parcialmente modificado)